Por que realizar a avaliação da qualidade do ar?

O ar que a gente respira pode carregar algumas partículas e micro-organismos indesejados e nocivos à nossa saúde. Isso se agrava em ambientes fechados, como o de escritórios e empresas.

A avaliação da qualidade do ar tem se tornado cada vez mais requisitada pelo mundo corporativo como forma de prevenção de doenças e interrupção de atividades de trabalho. A saúde laboral depende cada vez mais disso.

Entenda mais neste artigo sobre qualidade do ar e por que as empresas devem realizar uma avaliação periodicamente.

O ar em ambientes climatizados

Ambientes climatizados necessitam de uma atenção especial em relação à qualidade do ar. Por terem uma circulação mais restrita, podem carregar partículas e micro-organismos nocivos à saúde humana. Por isso, é necessário realizar a avaliação da qualidade do ar.

Mas do que trata essa avaliação? É um estudo detalhado de alguns aspectos físicos, químicos e biológicos do ar que, em última análise, interferem no conforto e na segurança das pessoas em um ambiente fechado.

Na avaliação da qualidade do ar, são investigados parâmetros como análise biológica, nível de CO2, velocidade do ar e umidade do ar. Normas técnicas preveem patamares máximos de cada item para que o ambiente tenha um ar respirável e livre de ameaças para os seres humanos.

Parâmetros da qualidade do ar

Veja quais são os itens analisados na avaliação de qualidade do ar.

1. Análise Biológica

A partir das amostras de ar recolhidas no ambiente climatizado, são identificados agentes biológicos presentes no ar. São fungos, bactérias e até vírus que podem causar doenças nas pessoas que frequentam o ambiente. Esses agentes patogênicos são dispersados pelos aparelhos de ar-condicionado, tomando todo o ambiente.

A partir da análise biológica, que identifica os agentes microbiológicos, é possível tomar medidas, como a purificação do ar e a mudança dos filtros do ar-condicionado.

2. Nível de CO2

O dióxido de carbono pode ser muito nocivo à saúde humana. Por isso, a medição do nível de CO2 deve ser realizada com frequência. Em ambientes abertos, pode haver uma concentração de 380 ppm (partes por milhão), enquanto nos fechados podem se atingir mais de 1000 ppm.

Para não haver a intoxicação das pessoas, o CO2 precisa ser monitorado para que haja a ventilação necessária para a sua dispersão, mantendo o ambiente com níveis aceitáveis para a nossa respiração.

3. Velocidade do ar

Este item tem a ver com a dispersão de poluentes e o alcance de partículas. A velocidade de ar deve ser baixa para evitar que agentes patogênicos se espalhem mais rapidamente e ocupem mais partes do local, principalmente nas zonas de ocupação, que são aquelas onde as pessoas ficam mais concentradas.

4. Umidade do ar

Umidade do ar acima de 65% facilita a proliferação de bactérias. Além disso, esse alto índice pode causar problemas nos pisos e nas paredes. A retenção da umidade no ambiente é realmente um problema. O monitoramento ajuda a manter em níveis aceitáveis, até 60%, para que não favoreça a proliferação de micro-organismos nem o aparecimento de sintomas respiratórios nas pessoas. Analisar a qualidade do ar em locais fechados é importante para diminuir os riscos ambientais e a prevenção de doenças, garantir a saúde dos trabalhadores e manter sempre a produtividade em dia.

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