A rotina de acompanhamento médico de um trabalhador engloba diversos exames. O eletroencefalograma é um dos que pode provocar muitas dúvidas. Mas, nesse artigo, você verá por que ele é requisitado.
Muitas pessoas se assustam com o nome ou até mesmo com o procedimento. Por isso, é importante esclarecer e desmistificar certos receios. Quanto mais informações dispusemos, mais fácil será o envolvimento e aceitação do trabalhador.
Acompanhe a leitura para saber mais.
Eletroencefalograma é um exame simples e de fácil realização. Ele mostra a atividade cerebral da pessoa, a partir de eletrodos apoiados no couro cabeludo. É simples, rápido e indolor.
Geralmente, dura poucos minutos e é possível analisar os impulsos elétricos do trabalhador a fim de descartar problemas neurológicos ou distúrbios de consciência.
Apesar do nome mais complexo, esse exame é não-invasivo. Ele estuda as correntes elétricas espontâneas do cérebro através do seu registro gráfico em forma de ondas. Seu resultado pode ser visto impresso em papel ou digitalmente.
Com isso, é possível avaliar descargas de ondas cerebrais anormais e identificar possíveis distúrbios neurológicos.
O procedimento do exame em si é o mesmo tanto para trabalhadores quanto para pacientes de outros encaminhamentos. A diferença reside na razão do pedido do exame.
O EEG clínico é requisitado por um médico que tenha suspeitas de doenças neurológicas e esteja em curso de alguma investigação médica no paciente.
Já o eletroencefalograma ocupacional é um exame complementar da saúde do trabalhador e serve, sobretudo, para dar diagnósticos mais precisos.
O exame é indicado especialmente para trabalhadores que desempenham funções de risco, como alpinistas profissionais, limpadores de janelas e demais pessoas que trabalham em altura, além de motoristas profissionais. São trabalhadores que não podem colocar sua vida nem a das demais pessoas em risco, se, porventura, tiverem algum distúrbio cerebral.
O exame, como dito acima, é feito de forma rápida e é não invasivo. No formato ocupacional, quando não se investiga nenhuma suspeita a priori, a intenção é de identificar possíveis patologias que ponham em risco a saúde do trabalhador. Buscam-se convulsões ou outros danos que favoreçam a perda de consciência.
Nesse caso, a versão mais simples do exame é solicitada. Eletrodos são fixados com gel no couro cabeludo e o aparelho é ligado. Dessa forma, os sinais elétricos são amplificados e registrados para análise.
O tempo de duração é de cerca de 20 minutos a 1 hora, com a pessoa sentada ou deitada confortavelmente.
O eletroencefalograma é parte do esforço do PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, regulamentado pela NR 7 da Portaria 3214/78. Portanto, deve ser entendido como um recurso importante para complementar a saúde e a segurança do trabalhador.
Se tiver mais interesse sobre o tema, estamos disponíveis para ajudar e esclarecer todas as dúvidas sobre saúde ocupacional. Fale com a SH Brasil.